quinta-feira, 26 de março de 2009

Sinais de fumaça

Já se foi o tempo quando um viajante ficava isolado no mundo, com dificuldades para entrar em contato com familiares, nem que fosse só para dizer o tradicional “Já cheguei e está tudo bem”. Antigamente, o sujeito teria que desembolsar muito dinheiro para falar por alguns minutos, ou mesmo alguns segundos com o Brasil via telefone.

Hoje a situação é muito diferente. Na maioria dos países, especialmente os mais turístico, mas não apenas nesses, existem as casas de telefonia onde é possível fazer ligações internacionais por alguns centavos de dólares. Call shops, cabines, locutorio, teleboutique – não importa o nome que se dê, ali você pode ligar para casa pagando um preço justo.
 
Algumas dessas casas ainda associam o telefone à Internet, ou seja, você também pode checar e enviar e-mails, ler as mensagens no Orkut ou em outros sites de relacionamentos, planejar a próxima parada da viagem etc. Muitos viajantes utilizam esses locais inclusive para alimentar seus blogs com as novidades da viagem. Os blogs, aliás, facilitam muito a vida de um viajante, pois, com eles, evita-se enviar e-mails para um batalhão de amigos e familiares ávidos por notícias. Quem quiser saber sobre o que está acontecendo e ver as fotos mais recentes, é só entrar lá e conferir por conta própria.


À moda antiga



Podem me chamar de antiquado, mas mesmo na era dos e-mails, blogs e Orkut, eu ainda sou um assíduo usuário dos cartões postais. Não se engane: eu uso todas essas ferramentas eletrônicas quando estou viajando, mas não há nada mais gostoso do que receber um cartão postal. Sabendo disso, eu sempre envio postais para pessoas queridas.



Na verdade, eu tenho um pequeno – pequeno mesmo, próprio para viagens – caderno de endereços que sempre me acompanha nas minhas aventuras mundo afora. Em cada viagem eu escolho três ou quatro pessoas para enviar um postal. Geralmente eu chego antes do cartão, mas isso não importa. O que vale é a intenção.
O que eu acho muito interessante nos postais é que eles funcionam mais ou menos como uma lembrancinha do local. Então, ao invés de comprar uma bugiganga qualquer, um imã de geladeira, ou seja lá o que for, eu envio um postal. Assim eu poupo peso e espaço na bagagem, agrado um amigo ou familiar e ainda conto um pouquinho da história ou alguma curiosidade sobre o lugar que estou visitando. Postais são ótimos! Se quiser me enviar um na sua próxima viagem, será muito bem-vindo.

Bom, então já sabe: não tem mais desculpa para deixar as pessoas preocupadas e sem notícias enquanto você curte a viagem. Nem que seja através de sinais de fumaça, comunique-se!




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